Seja Bem Vindo - Comunicar é uma Necessidade Humana

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Município de Icó completa 169 anos de emancipação politica



  Bandeira e brasão do municipio de Icó - Estado do Ceará

A nossa querida ICÓ completa nesse dia 25 de Outubro 169 anos de emancipação política, a gestão municipal preparou uma agenda de festividades para comemorar essa data importante no calendário icoense com atividades culturais, muito forró, missa solene e show gospel em praça pública. Nesse contexto queremos compartilhar com você um pouco da nossa história e dessa forma refletirmos sobre os avanços e retrocesso que tivemos no decorrer da nossa história. Acreditamos que muita história foi construída por nossos antepassados que a seu tempo colaboraram para o progresso de nossa gente, porem muita história ainda será construída por homens e mulheres de bem que por amor a Icó desejam construir um futuro próspero de paz e harmonia.

Programação da festa do municipio de Icó - 2011

CONHEÇA O HINO DO MUNICIPIO DE ICÓ



CONHEÇA UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA. 


Icó é um município brasileiro do estado do Ceará. A cidade foi à terceira vila instalada no Ceará e possui um sítio arquitetônico datado do século XVIII. O topônimo "Icó" pode ser uma alusão a:
·  Uma palavra da língua tapuia, onde i (água) + (roça), tornando "água ou rio da roça";
· Uma das tribos que habitavam as margens do Rio Salgado, denominada ik.
·Uma planta que poderia ter existido em abundância na região, o icozeiro, da família das caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o icó.
Sua denominação original era "Arraial do Poço", depois "Povoação do Salgado", "Arraial da Senhora do O", "Arraial Velho", "Ribeira dos Icós", "Arraial Novo", "Arraial da Ribeira dos Icós", "Icós" e, desde 1860, "Icó".
As terras entre as serras do Cafundó, Camará e às margens do Rio Salgado eram habitadas por diversas etnias tapuias, entres elas os icó, icozinho, janduí e quixelô.
A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão de dentro", dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.
A entrada de Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias se instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do Rio Salgado: o "Icó de Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e Monte, respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de Cima”. Tanto na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os indígenas foram constantes, até que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação.
A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa.
Com a intensificão e o sucesso da indústria da carne-seca e do charque no Ceará, Icó destacou-se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do estado, juntamente com Sobral e Aracati, devido à abundância de água, localização estratégica na rota das boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.
A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e café foram implementadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada. Mesmo assim, Icó enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da importância política do Crato e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do Crato em 1910, o que favoreceu o comércio de Iguatu.
Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às secas com o Açude Lima Campos e a BR-116.
A maior concentração populacional encontra-se na zona rural. A sede do município dispõe de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis, ensino de 1° e 2° graus e a Faculdade Vale do Salgado (FVS).
A partir de Fortaleza o acesso ao município, pode ser feito por via terrestre através da rodovia BR-116. As demais vilas, lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com franco acesso durante todo o ano) através de estradas estaduais, asfaltadas ou carroçáveis.
A economia local é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, banana, milho, feijão, mandioca, cana-de-açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, avícola, ovino, caprino e suíno. Ainda existem vinte e nove indústrias: quatro de perfumaria, sabão e velas, uma de química, dez de produtos alimentares, três de madeira, quatro de produtos minerais não metálicos, seis de serviços de construção, uma de vestuário, calçados e artigos de tecidos de couro e peles.
O extrativismo vegetal também é presente na fabricação de carvão vegetal, extração de madeiras diversas para lenha e construção de cercas. As atividades da extração da oiticica e carnaúba são amplamente exploradas. A confecção de artesanato de redes, chapéus de palha e bordados destaca-se também como fonte de renda. A extração de rocha para cantaria, brita e uso diverso na construção civil é uma das atividades de mineração. A piscicultura é desenvolvida nos açudes locais, principalmente no açude Lima Campos.
O turismo também é uma das fontes de renda, devido a belezas naturais, como o Rio Salgado e em destaque pelo sítio histórico barroco oriundo do ciclo do charque e carne-seca, época de que esta cidade foi entreposta entre as capitais e o interior do Nordeste. O sítio arquitetônico de Icó, faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.

O sítio arquitetônico de Icó

Um sitio que é formado pelo perímetro urbano planejado pela Metrópole, na primeira metade do século XVII. Um projeto urbanístico com: ruas bem traçadas e retas (delimitando quadras relativamentes uniformes), praças bastante amplas, prédios públicos. O sítio nuclear situa-se entre as atuais ruas: sete de Setembro, Ilídio Sampaio e Benjamin Constant, fechando-se ao lado leste com a praça principal.
·           Teatro da Ribeira dos Icós: datado de 1860, obra do arquiteto Henrique Théberge, filho do médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge. É o mais antigo teatro do estado do Ceará. É formado de dois pavimentos, no térreo encontram-se três galerias; no primeiro andar encontram-se camarotes superiores.
·               Casa de Câmara e Cadeia: datada da segunda metade do século XVIII, foi uma das mais seguras cadeias de sua época. Seus portões são verdadeiras fortalezas. As celas possuem um dos mais perfeitos esquemas de segurança, com paredes que possuem uma espessura é de um metro e meio, as chaves das celas são únicas e pesam aproximadamente meio quilo cada uma. No seu interior encontra-se a capela penitenciária com a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio compõe-se de dois pavimentos. No andar superior funcionou a Câmara e no térreo funcionou a Cadeia Pública. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de restauração.
·               Igreja de Nossa Senhora da Expectação: Igreja em estilo barroco. Ao lado da igreja encontra-se o cemitério centenário.

FONTE: Site do Wikipédia - a enciclopédia livre na internet - 24/10/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores

Postagens Mais Visualizadas

Arquivo do blog