Seja Bem Vindo - Comunicar é uma Necessidade Humana

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


quinta-feira, 31 de março de 2011

Escola Municipal Juvêncio Batista da Silva realiza o dia da familia na escola

Na ultima Sexta Feira, dia 25 de Março, a Escola Municipal Juvêncio Batista da Silva em Forquilha dos Batista, que esta na minha gestão como Coordenador Escolar, Marleide Batista da Silva como Coordenadora Pedagógica e Jose Marcos Batista de Oliveira como Secretário Escolar, realizou o dia da família na escola com uma programação bem interessante e diversificada.
No inicio da tarde realizamos a acolhida dos alunos e pais que chegavam à escola, em seguida encaminhamos os alunos para sala de aula e os pais para a sala do núcleo gestor onde tivemos uma conversa para abordar os temas: proposta de trabalho da instituição escolar para o ano de 2011, distribuição de livros do programa nacional de distribuição do livro didático - PNLD, 6º ao 9º ano, reforçamos a idéia dos pais participarem de forma mais ativa da vida escolar dos filhos, que a escola  Juvêncio Batista da Silva está de portas abertas para recebê-los. Dessa forma seguimos para uma visita as salas de aula, na oportunidade os pais conheceram as estruturas físicas de cada sala, realidades e necessidades, bem como os alunos presentes, nesse momento os professores solicitaram dos pais mais atenção e compromiso com a vida escolar dos filhos, os pais se comprometeram em  colaborar com a escola tendo em vista a importancia da aprendizagem na vida dos filhos.
Às 15 horas nos reunimos na sala do 9º ano (maior sala do grupo escolar) juntamente com  pais, alunos, professores, núcleo gestor e demais funcionários para participar da eleição e posse do grêmio estudantil, formamos a comissão eleitoral com um representante dos pais Lucineide Lourenço, um representante dos professores Maria Bezerra Ferreira e um representante dos alunos, Caio Luiz Alves, com o resultado da eleição que foi por voto secreto, foram elleitos a chapa 04 – Presidente Jonas Batista Pereira do 7º ano e Jose Clenilson Nogueira da Silva como vice presidente também do 7º ano.
Acreditamos que essas ações possam nos ajudar a melhorar a aprendizagem dos alunos, trasformando a escola num lugar agradável para se estudar, cobrando da familia seu compromisso e buscando alternativas de combate a evasão e repetência. No enceramento do encontro perguntamos aos pais  se a escola poderia contar com os mesmos, todos os presentes deram sinal afirmativo. 
O encontro foi encerrado com os agradecimentos do presidente do grêmio eleito, agradecimento aos pais pela visita a escola e um lanche servido pelas merendeiras da escola. Confiram algumas fotos dessa maravilhosa tarde:
 
Visita a sala do 7º Ano

Visita a sala do 8º Ano

Visita a sala do 9º ano
Coordenador Escolar acolhendo a familia na escola


Reunião de pais com o núcleo gestor

Reunião de pais com o núclo gestor

Visita a sala do 6º Ano
Comissão eleitoral - Grêmio Estudantil
 

domingo, 27 de março de 2011

O contexto educacional em Forquilha dos Batista pós construção do grupo escolar


A quarta etapa da Educação dessa localidade se dá com a criação das CEBs (Comunidade Eclesial de Base) com o apoio da Igreja Católica e EMATERCE (empresa de assistência técnica e extensão rural do Ceará). Conforme esclarece Aurenir Maria Bezerra, ex-coordenadora Escolar da Escola Juvêncio Batista da Silva, ¨é projetado um modelo de comunidade onde se busca aperfeiçoar as técnicas de produção agrícolas e agropecuárias juntamente com a organização social e religiosa¨. No ano de 1978 iniciaram-se dois programas de comunidade participativa: um ligado à saúde e outro ligado a Educação de Jovens e Adultos, ambos coordenador por Aurenir, Antonio Batista da Silva (Antonio de Juvêncio) e equipe de pessoas. Esse grupo semanalmente se reunia para discutir à problemática da comunidade e propor melhoria para que fossem apresentadas as autoridades competentes. Em uma dessas reuniões que aconteceu na casa de Francisco Gabriel de Oliveira, foi solicitada pelo grupo de professores e apoiado pela comunidade, a construção do grupo escolar, já que essa reivindicação era relevante tendo em vista a necessidade da comunidade. Após chegarem a um consenso sobre o local da construção e preenchido um formulário de solicitação, Aurenir Maria Bezerra juntamente com Antonio Batista da Silva entregou essa reivindicação em uma reunião no ano 1979 no Departamento Municipal de Educação na presença do prefeito municipal, câmara de vereadores e EMATERCE. Nessa reunião a solicitação da comunidade foi atendida e encaminhada para ser despachada pelo órgão competente.
A construção inicia-se em Junho de 1980, com duas salas espaçosas uma área, cantina, depósito e banheiros, é inaugurada pelo prefeito Quilon Peixoto Farias e equipe administrativa em Outubro do mesmo ano. No ato da inauguração é escolhido o nome de Juvêncio Batista da Silva em homenagem ao pai de Antonio Batista da Silva, ferrenho lutador ao lado da comunidade por essa tão importante construção. Os trabalhos no grupo escolar iniciam-se no mesmo mês da inauguração. Com mais espaço e conforto começa um novo período na educação da Forquilha dos Batista, as professoras que até então lecionava nas suas residências vieram para essa unidade de ensino e todas as escolas que antes tinham denominação diferente passaram a chamar de Escola de Primeiro Grau Juvêncio Batista da Silva, autorizada a lecionar o ensino de 1ª a 4ª série, com um público de aproximadamente 70 alunos[1]. No mesmo ano surgem mais duas professoras; Aurenir Maria Bezerra e Maria Livanete Pereira que juntamente com as outras professoras citadas na postagem anterior, iniciam um trabalho dedicado a construção da aprendizagem com um propósito de reformular os métodos de ensino onde a função social da educação fosse assumida de fato pela escola e dessa forma formasse os mesmos para a vida, cidadania, mercado de trabalho e para a conivência em sociedade. É importante ressaltar que a partir desse contexto é contratada a primeira merendeira, Francisca Ferreira da Silva, a primeira auxiliar de serviço, Maria Batista da Silva, e o primeiro vigia Joaquim Batista Filho.
Dessa forma a Escola de Ensino Fundamental Juvêncio Batista da Silva procurou melhorar seu nível de ensino, seu diferencial foi no engajamento de seus membros, cada um tendo o sentimento de pertença, isso levou o bom nome da escola as esferas municipais, estaduais e federais, sendo hoje reconhecida pelo trabalho e dedicação em favor da aprendizagem dos seus educando.

Luziano Batista Pereira
Educador Icoense
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[1] Conforme certificado de cadastro expedido pela Secretaria de Educação do Governo do Estado em 02/01/1986.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A educação e seu contexto histórico em Forquilha dos Batista - Eixo temático 1, documentar para conhecer


E.M Juvêncio Batista da Silva
A História da Educação em Forquilha dos Batista acontece através de um contexto onde o Estado brasileiro omitia suas responsabilidades de oferecer educação gratuita e de qualidade. Acreditamos que essa omissão é uma das responsáveis pela imensa desigualdade social existente e enraizada no Brasil que ainda segregam ricos e pobres. Dessa forma os primeiros registros da Educação nessa localidade datam-se a partir da década de 1690 a 1700, conforme os registros orais de nossos entrevistados, entre eles destacamos Geraldo Pereira de Brito 75 anos e morador dessa localidade. Sendo a mesma de caráter particular e oferecida por pessoas que vinham de outros locais e se arranchavam nas casas das famílias ilustres e a partir de então se iniciava o processo de ensino que na sua totalidade atendia aos interesses das classes socais mais providas de recursos financeiros, ficando as classes menos favorecidas à margem desse processo. Por falta de registro preciso da História Local não conseguimos identificar os nomes dos professores que eram denominados ¨mestre¨ e foram pioneiros nesse processo de ensino compondo a primeira etapa da educação local.
A segunda etapa da Educação dessa localidade se da através de Vicente Chagas Mota que veio da localidade de Jenipapeiro lecionar na casa de Joaquim Batista da Silva conhecido como Quinor, nessa localidade aproximadamente em 1943. Em seguida veio da cidade de Icó em 1945 a professora Gazilda lecionou na casa de Jose Ferreira conhecido como Quinha. A terceira professora dessa etapa era conhecida por Zelir essa professora veio lecionar em 1947 na casa de João Pereira. A quarta e ultima professora dessa etapa foi Margarida Maria Felix, sua chegada nessa localidade data-se de 1950 e lecionou na casa de Vicente Pereira de Brito, conforme informa Joaquim Pereira de Brito, 72 anos de idade e um dos alunos dessa professora. Como podemos perceber essa etapa da Educação é marcada pelo ensino privado sem a interferência e nem o financiamento do Estado, o método de ensino é puramente tradicional onde todas as ações se concentram na pessoa do professor ¨mestre¨ e o aluno é ensinado a copiar e a reproduzir. Vale ressaltar que o ensino não atendia a maioria das pessoas da localidade por o mesmo não ser gratuito, e que era comum a maioria das mulheres freqüentarem as aulas tendo em vista que os homens trabalhavam na agricultura e pecuária em tempo integral, como relata Geraldo Pereira de Brito, ¨meu pai não me colocou na escola éramos de família pobre e tínhamos que ir para roça¨ já Joaquim Pereira de Brito morador com 72 anos de idade e um dos organizadores das comunidades Eclesiais de Base (CEBs) nessa localidade relata ¨ meu pai era agricultor, nos também éramos, tínhamos que ir para a roça, mais meu pai apesar das dificuldades por o ensino ser pago nos colocou na escola¨ afirma.
A terceira etapa da educação de Forquilha dos Batista acontece através da influencia política que alguns moradores possuíam. A partir da década de 1950, a educação passou a ser assumida, financiada e supervisionada pela prefeitura municipal através do órgão Departamento Municipal de Educação e Cultura[1], no entanto o caráter puramente político que se camuflava através de uma ¨prova de conhecimento¨ é que selecionavam os professores. O Departamento de Educação não dispunham de nenhum plano ou meta de ação almejada para um ano letivo, nem tampouco uma política voltada para a formação e valorização de professores, tendo o professor um pequeníssimo e reduzidíssimo salário[2], em função disso é provável que outras pessoas que tinham afinidade com o trabalho docente e por questões políticas não tinham conseguido o apoio dos vereadores para fazer a ¨prova de conhecimento¨ e ser habilitada para o cargo, ingressavam no mesmo como professora particular. Segundo Maria Leida Batista ex-professora dessa localidade informa que o salário da época transformando em real equivaleria (hoje) a aproximadamente R$ 10,00 a 12,00 sendo irrisório. A falta de um prédio público destinado às atividades escolares era outro problema critico, as aulas continuavam acontecendo nas casas dos professores ou em locais escolhidos pelos mesmos, onde não tinham estrutura física nem conforto. O grande número de salas multisseriadas, a falta de recursos pedagógicos e financeiros, dificultava acentuadamente o trabalho dos professores e muitas vezes resultava no insucesso da aprendizagem. No entanto é importante ressaltar que diante de todas essas adversidades o comportamento dos alunos em sala de aula era apropriado, conforme relata Maria Zuleide Pereira de Oliveira ex-aluna dessa etapa da educação ¨os alunos obedeciam aos professores quem desobedecesse ficava de castigo e os pais eram comunicados e tomavam as providencias¨, mostrando, portanto a responsabilidade dos pais pela formação dos filhos juntamente com a Escola.
Conforme observamos a metodologia de ensino continua sendo tradicional onde a critério do professor poderá usar ou não a palmatória, o ensino continuava centrado na pessoa no professor não existindo a participação do aluno, a memorização e a reprodução continuam como ferramentas pedagógicas principais.
O quadro de professores que compunham essa terceira etapa da Educação era composto pelas seguintes pessoas: Julieta Pereira de Brito, que ingressou no serviço público em 1949 quando seu pai João Pereira solicitou do então vereador do distrito de Icozinho, Jose Batista Sobrinho (Zezé Batista) que autorizasse a abertura de uma escola nessa localidade (a que seria a primeira escola pública da Forquilha dos Batista). Seu pedido sendo aceito Julieta foi encaminhada ao Departamento Municipal de Educação e Cultura para fazer a ¨prova de conhecimento¨, e sendo aprovada, passou a assumiu seu posto e iniciou seu trabalho docente, sua escola tinha o nome de São Jose, conforme informação do arquivo público da secretaria municipal de educação. Lecionou a turmas multisseriada de aproximadamente 30 alunos da 1ª a 4ª série em três locais diferentes pela inexistência de um espaço público. Lecionou até 1971 onde se aposentou por tempo de serviço, após ter prestado relevantes serviços na educação local.
Maria Ferreira de Silva foi à segunda professora dessa etapa da educação na Forquilha do Batista, lecionou na sua residência por nove anos, o restante de seu tempo de serviço lecionou no grupo escolar. Seu ingresso no serviço público se deu em 01/09/1971 mediante a aposentadoria de Julieta Pereira de Brito e a interferência política junto ao órgão da Educação. Com o passar do tempo essa escola que era denominada São Jose passou a se chamar Belizário Alexandrino, nomeação essa feita pelo Departamento de Educação com a aprovação da câmera de vereadores de Icó. Lecionou para uma turma de aproximadamente 40 alunos em turmas multisseriada de alfabetização a 4ª séria. Atuou em sala de aula até o ano de 2006 onde conseguiu sua aposentadoria por tempo de serviço, hoje reside na cidade de Icó.
Maria Leida Batista foi à terceira professora dessa etapa, ingressou no serviço público em 1978 através das interferências políticas e lecionou na residência de seus pais até 1980, o nome da sua escola era Jose Pinto Nogueira. Inicio-se como professora leiga com uma turma de multisseriado, com 25 alunos da 1ª a 4ª série. Logo após passou por um processo de formação inicial através do LOGO II e concluiu o ensino de segundo grau. Com a construção do grupo escolar passou a lecionar no mesmo até 1989 quando se casou com Gerson Gomes de Brito e foi morar na localidade São Bento, Icó – Ceará. Hoje afastada das funções docentes, trabalha na casa de Cultura onde funciona a biblioteca municipal, objetivando completar seu tempo de serviço. 
Maria Pereira da Silva foi à quarta professora dessa etapa, ingressou no serviço público em 01/02/1978 através das interferências políticas e lecionou na sua residência a turmas de multisseriado, com aproximadamente 30 alunos da 1ª a 4ª série. Essa escola recebeu a denominação de General Batista de Figueiredo. Iniciou seu trabalho docente como professora leiga, concluiu o segundo grau no decorrer da docência. A mesma atuou em sala de aula até 2004, onde se afastou por problema de saúde do esposo, em 2006 conseguiu sua aposentadoria por tempo de serviço.
Josefa Gabriel de Oliveira foi à quinta professora dessa etapa da educação, ingressou no serviço publico em Março de 1979, através de interferência política, lecionou na residência de seus pais cuja escola tinha a denominação de Joaquim Nabuco, lecionou a turmas multisseriada de aproximadamente 25 alunos de 1ª a 4ª série. A professora se afastou da função docente em Setembro de 1984 retornando em Março de 1999 e leciona até os dias atuais na escola Juvêncio Batista da Silva em Forquilha dos Batista.
Nessa etapa da educação iniciaram-se os encontros pedagógicos para planejamento e informações inerentes ao contexto da educação, a equipe pedagógica composta pela supervisora Francisca Feitosa e o coordenador do Departamento de Educação Miguel Porfírio de Lima passaram a supervisionar as escolas e ajudar no processo docente. O método de ensino continuava sendo o tradicional[3]. 


[1] Conforme documentos encontrado no arquivo publico da Secretaria Municipal de Educação de Icó no Ceará.
[2] Informação comprovada através da amostra de um contracheques fornecido pela professora Maria Ferreira da Silva.
[3] Informações repassadas pelas professoras especificadas com apresentação de documentação comprobatória e através da oralidade.

Vista de Forquilha dos Batista - Lado dos Batista

Vista de Forquilha dos Batista - lado dos Ferreiras

Maria Ferreira da Silva (Lourdes) Professora da terceira etapa da educação de Forquilha dos Batista

Maria Pereira da Silva (Valdecir) Professora da terceira etapa da educação de Forquilha dos Batista

Zuleide Pereira Marques - Colaboradora na construção da História de Forquilha dos Batista

Joaquim Pereira de Brito (meu pai) e equipe de colaboradores na construção da História de Forquilha dos Batista

Geraldo Pereira de Brito - Colaborador na construção da História de Forquilha dos Batista

Maria Leida Batista . Professora da terceira etapa da educação de Forquilha dos Batista

Josefa Gabriel de Oliveira (Zefinha) Professora da terceira etapa da educação de Forquilha dos Batista
 
Luziano Batista Pereira
Educador Icoense

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tim disponibiliza serviço de ligação gratuita para o Japão até 31 de março

A operadora Tim lançou um projeto solidário aos brasileiros que têm parentes e amigos no Japão. A partir deste  domingo (20/3), todas as ligações DDI realizadas para o Japão com o código 41 - originadas de telefones móveis pré e pós-pagos da TIM ou de qualquer fixo - serão gratuitas, independentemente da duração da chamada ou cidade de origem.

Segundo a assessoria de imprensa da operadora, não será preciso contratar nenhum serviço extra de longa distância. Porém, o benefício será válido somente até o dia 31/3.

Reconhecemos a importante iniciativa da Tim sendo a primeira operadora de celular do Brasil a tomar essa atitude solidária. Estaremos torcendo pela recuperação da normalidade do povo japonés, tendo em vista que possuimos uma imensa colônia de brasileiros nessa nação.



Luziano Batista Pereira
Educador Icoense

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