Seja Bem Vindo - Comunicar é uma Necessidade Humana

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


sábado, 26 de novembro de 2011

Professores rejeitam proposta de greve e aprovam negociação

 25112011bPor maioria expressiva de votos, os professores da rede estadual de ensino da capital e interior do Estado, em Assembleia Geral, no Ginásio Paulo Sarasate, rejeitaram hoje, (sexta-feira (25/11), a proposta de greve geral e decidiram permanecer com o processo de negociação encaminhado pelo Sindicato – APEOC.
A Mesa de Negociação foi formalizada logo após a suspensão da greve de 63 dias que paralisou as atividades escolares na rede estadual de ensino e que concluiu, recentemente, a sua primeira fase de negociação com 11 parâmetros, tendo como base a Lei 12.066, atual plano de cargos e salários dos professores estaduais.
O marco da luta do Sindicato – APEOC registra como conquista, segundo Anízio Melo: manutenção da estrutura da carreira conquistada em lei; regência em percentual sobre cada nível; manutenção do interstício de 5%; continuidade da progressão vertical e promoção; ganho de 15% em duas etapas (novembro e janeiro de 2012; não incorporação de VPNI; ascensão anual; vinculação de 80% do FUNDEB para remuneração no magistério; remuneração inicial do professor graduado de R$ 1.6890,00, especialista R$ 2.483,75 e mestre R$ 3.293,48, implementação de 1/3 para hora atividades de forma escalonada iniciando em 2012.
O professor Anízio Melo presidiu a Assembleia Geral de ontem, assim como todas as anteriores cumprindo regimentalmente o que dispõe o Estatuto do Sindicato – APEOC e como assim determina Art. 16, portanto, democraticamente estabeleceu norma de discussão e deliberação. A maioria absoluta dos presentes, aproximadamente oito mil professores, devidamente credenciados aceitaram, para o momento, como proposta viável à categoria, o que está fazendo o Sindicato – APEOC: negociar sem renúncia de conquista e avançar para obter o melhor para a educação e educadores.
A decisão da Assembleia não descarta em caráter definitivo uma futura paralisação, caso o processo de negociação com o governo não venha atender os principais itens considerados indispensáveis à valorização profissional da categoria, como assim deixou explícito em suas palavras o professor Anízio Melo. Para ele a greve será sempre um instrumento disponível ao trabalhador que tenha direito usurpado, porém, acredita no atual canal de negociação que hoje existe entre governo e Sindicato – APEOC, entidade com legitimidade para representar os trabalhadores em educação na rede pública de ensino do Estado.

FONTE: Site da APEOC - 25/11/2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

8 razões para usar o Youtube em sala de aula


Foto disponivel em http://revistaescola.abril.com.br
Prender a atenção dos estudantes, que estão cada vez mais conectados, não tem sido uma tarefa fácil para os educadores. O problema se torna cada vez maior conforme os alunos ficam mais velhos. Nas salas de aula do Ensino Médio, é muito comum os professores disputarem a atenção dos estudantes com aparelhos eletrônicos, celulares ou smartphones. Por isso, o momento é propício para tornar a tecnologia - e a sua turma - uma aliada em sala de aula. "O uso de recursos tecnológicos que estão presentes no dia a dia dos alunos pode ajudar a aproximá-los dos temas tratados em sala, além de servir como estímulo para o estudo", afirma Marly Navas Soriano, professora de Informática Educativa da EMEF Cleómenes Campos, em São Paulo.
Para encorajá-lo a usar o Youtube em sala, listamos oito bons motivos para incluir a rede social no seu planejamento e na sua rotina profissional:

1- Oferecer conteúdos que sirvam como recursos didáticos para as discussões em aula
Incentive os estudantes a participar das aulas compartilhando com eles vídeos que serão relevantes para o contexto escolar. Desde que bem selecionados, os conteúdos audiovisuais podem mostrar diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto, fomentando os debates e discussões em sala.

2- Armazenar todos os vídeos que você precisa em um só lugar
Se você ainda não é um usuário do Youtube, basta criar uma conta na rede (gratuitamente) para ter acesso às listas de reprodução (playlists). Elas permitem que você organize seus vídeos favoritos em sequência. Um usuário não precisa selecionar apenas vídeos publicados por ele, ou seja, a playlist de um professor pode conter vídeos publicados por outros membros do Youtube. Outra vantagem de organizar os vídeos em listas é que quando um vídeo termina, o próximo começa sem que sejam oferecidos outros vídeos relacionados, mas que não interessam ao seu propósito didático naquele momento. Ao selecionar o material que será visto pelos alunos, você pode garantir que o conteúdo hospedado em seu canal seja confiável, pois ele passou pela sua curadoria.
Consulte dois tutoriais breves, desenvolvidos pelos profissionais do Youtube, sobre como criar uma lista de reprodução e como organizar seus vídeos.

3- Montar um acervo virtual de seus trabalhos em vídeo
Com uma câmera fotográfica, um celular ou uma câmera de vídeo simples, você pode capturar e salvar projetos e discussões feitas em sala de aula com seus alunos. Com esses registros da prática pedagógica você terá em mãos (e na rede) um material rico, que pode servir como base para uma análise crítica de seu trabalho e dos trabalhos apresentados por seus alunos. Os registros ainda viram material de referência para toda a comunidade escolar, pois qualquer vídeo armazenado no Youtube pode ser facilmente compartilhado entre os alunos e professores da escola e fora dela.
Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como compartilhar uma lista de reprodução.

4- Permitir que estudantes explorem assuntos de interesse com maior profundidade
Ao criar listas de reprodução específicas para os principais assuntos abordados em sala, você cumpre o papel do mediador e oferece aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas trabalhados nas aulas. Ao organizar playlists com vídeos confiáveis e relevantes, você permite que os estudantes tenham contato com os conteúdos que interessam a eles, sem que eles percam muito tempo na busca e na seleção de informações.

5- Ajudar estudantes com dificuldades
Você pode criar uma lista de reprodução com vídeos de exercícios para que os alunos resolvam no contraturno escolar. Esse material serve como complemento para os conteúdos vistos em sala e os estudantes podem aproveitá-lo para fazer uma revisão em casa dos assuntos vistos na escola.

6 - Elaborar uma apresentação de slides narrada para ser usada em sala
Você pode usar o canal de vídeo para contar uma história aos alunos e oferecer a eles um material de apoio que possa ser consultado posteriormente. Produza uma apresentação de slides narrada, com imagens que ilustrem o tema abordado e passe o vídeo em sala de aula.
Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como editar vídeos na página de exibição de vídeos.

7 - Incentivar os alunos a produzir e compartilhar conteúdo
Lembre-se: seus alunos já nasceram em meio à tecnologia. Por isso, aproveite o que eles já sabem e proponha que usem câmeras digitais ou smartphones para filmar as experiências feitas no laboratório de Ciências, para que desenvolvam projetos - como a gravação de um "telejornal" nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo - ou nas apresentações de seminários. O conteúdo produzido pelos estudantes também pode ser disponibilizado na rede - desde que os pais sejam comunicados previamente para autorizar a exibição de imagem dos filhos na rede. Tal ação pode incentivar os estudantes a participar de forma mais ativa das aulas.

8 - Permitir que os alunos deixem suas dúvidas registradas
Você pode combinar com seus alunos para que eles exponham as dúvidas no espaço de comentários do canal, logo abaixo dos vídeos. Assim, é possível criar ou postar novos vídeos sobre os assuntos sobre os quais os estudantes ainda têm dúvidas.

(Fonte: Youtube para professores – disponível em www.revistaescola.abril.com.br

Fraudes bancárias: a culpa é sua ou do banco?


Disponivel em www.olhardigital.com.br
Abra o seu e-mail. Agora. Vá para a aba de spams. Boas são as chances de você encontrar alguma mensagem intitulada "Atualize dados cadastrais de sua conta no Banco XXXX" ou então alguma "empresa" está lhe oferecendo um produto em condições praticamente irresistíveis. Você deve saber que essa mensagem é uma provável tentativa de roubo de dados, logo, você não deve sequer abrir esse e-mail.
Entretanto, sempre há o usuário mais leigo, que simplesmente abre todas as mensagens direcionadas a ele e, pior, obedece a todas as orientações contidas naquela mensagem, sem questionar-se da autenticidade delas. Assim começa uma fraude bancária. Esse foi o caso da fotógrafa Margarete Barreiro, que gerenciava a conta jurídica do marido. Após baixar um discador da Embratel, ela caiu na situação que muitos brasileiros tremem só de pensar.
"Quando baixei o discador, fui levada para o site da Embratel, onde fui preenchendo os dados que me pediam. O site estava aparentemente em ordem – tinha até a propaganda da Ana Paula Arósio, que fazia isso na época – então fui fazendo tudo sem pensar. Isso foi em uma sexta-feira. No mesmo dia, minha conta foi bloqueada. Só fui mesmo perceber que era roubo quando liguei no banco e eles me informaram que as movimentações na conta estavam estranhas. Pedi um extrato e quase caí dura", diz.
A conta de Margarete tinha gastos que, somados, chegavam em aproximadamente R$ 100 mil, divididos entre pagamentos de contas pessoais, despachantes, faturas de cartão de crédito e outras despesas. "Dava a impressão de que alguém se endividou muito e me roubou para pagar, sabe?"
O caso da fotógrafa, residente em Ubatuba há mais de 10 anos, é um dos poucos que tiveram um final feliz: o banco foi rápido em abrir sindicância e acionar a polícia, cujos técnicos orientaram a vítima a não apagar nenhum e-mail. Após a perícia, todo o valor roubado foi ressarcido. "Hoje, eu olho muitos detalhes de sites que eles falam que é 'clonado'. Procuro erros de português, e também quando pego coisa diferente no visual. Evito ao máximo mexer com dinheiro na internet se for em um ambiente que eu não conheço", diz Margarete.
Segundo levantamento do instituto de pesquisa de marketing Synovate, o Brasil é o terceiro país em número de fraudes via internet banking. Seja por falha humana ou invasão, o estudo indica que o Brasil realmente precisa repensar suas diretrizes de segurança.
Em entrevista concedida ao Olhar Digital, o gerente de infraestrutura da Finnet, Caio Camargo, falou sobre o funcionamento do mecanismo de fraudes e como bancos e correntistas podem evitar que esse problema cresça ainda mais. Confira as dicas de segurança nas páginas a seguir.
Segundo Caio Camargo, a maior parte das fraudes via internet banking ocorrem por falha humana. Na opinião dele, independentemente da estrutura de segurança aplicada, não há como prever as atitudes de quem está sentado à frente do monitor – e isso costuma ser o catalisador dos problemas: "Ele [o usuário] sempre pode ser enganado por e-mails maliciosos, por exemplo. O pior é que a tendência disso é aumentar, uma vez que o número de pessoas que têm acesso à internet também cresce. Uma coisa puxa a outra".
A justificativa para isso, de acordo com Camargo, reside no fato de que os processos automáticos, embora nunca 100% seguros, sempre estão atualizados para resistir a ataques de hackers. Para ele, o hacker e o sistema fazem um jogo de gato e rato, com o hacker sempre tentando desenvolver novas ferramentas para furar a segurança de um site ao invés do banco tentar se adaptar ao hacker: "as instituições mantêm constante vigilância sobre sua estrutura. Geralmente, quando um hacker tenta invadir, os bancos já sabem disso e podem solidificar a defesa em pontos específicos".
"A única forma que enxergo de reverter esse quadro é através de uma mudança de comportamento", diz o especialista. "É preciso conscientizar as pessoas a não abrir e-mails desconhecidos, não informar seus dados em qualquer lugar. Investimentos em infra-estrutura também são necessários, mas não há como prever o que o usuário vai fazer".
Me roubaram! O que faço agora?
Mesmo com todo o cuidado, casos como o da sra. Margarete ainda podem atingir qualquer pessoa. E, quando isso acontece, a maior parte da população simplesmente não sabe como reagir. Pensando nisso, o Olhar Digital conversou com Guilherme Varella, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), em busca de orientações jurídicas para o usuário que for lesado por uma fraude bancária:

Olhar Digital (OD) - Como os bancos podem atuar na prevenção de fraudes e proteção aos clientes?

Guilherme Varella (GV) - Primeiro: os bancos arcam com todo o aparato técnico para garantir a segurança das transações. O investimento em tecnologia deve ser proporcional àquele feito em publicidade, oferta de serviços, capacitação profissional etc. Segundo: os bancos devem informar, de forma clara e objetiva, em linguagem palatável, os consumidores de possíveis ameaças que podem ocorrer, como utilizar o antivírus, além de disponibilizar um serviço de atendimento capaz de auxiliar o consumidor nessas questões de forma clara e ágil.

OD - O que, efetivamente, um usuário de internet banking pode fazer para evitar golpes e fraudes na sua conta?

GV - Como a maior parte das responsabilidades recai sobre o banco, ao cliente só se pode pedir – e não exigir – que ele se atente às informações de orientação oferecidas pelo próprio banco, do tipo "O Banco Da Esquina não manda e-mails! Delete se receber algo dizendo que vem de nós". Além disso, os cuidados básicos ainda valem: não informar senhas a terceiros, não anotar senhas - mas sim memorizá-las -, não emprestar cartões de crédito a terceiros etc.

OD - Na eventualidade de algum usuário ser lesado por esse tipo de problema, o que ele deve fazer? Quem ele procura e como ele pode reparar os danos sofridos?

GV - Acionar o banco, informando-o do ocorrido. Isso deve ser imediato e evita a continuidade da fraude. Depois, ele procura a delegacia especializada em crimes de informática ou mesmo as normais e registra um boletim de ocorrência, detalhando o caso, os prejuízos sofridos etc. O banco deverá receber um pedido do cliente para ressarcimento, o qual deverá ser obrigatoriamente obedecido. Em caso de negação, o PROCON deverá ser acionado para interpelar pelo cliente.

OD - E quanto à instituição bancária? Quais são os deveres deles em relação ao cliente lesado por uma fraude online? Como eles podem alegar a não obrigação de ressarcimento dos danos?

GV - Pelo Código de Defesa do Consumidor, quem oferece serviços é responsável integralmente pela estrutura de segurança de seus meios. A plataforma de um banco na internet, proteção de dados, tudo isso é responsabilidade dos bancos.Supondo que, durante uma transação bancária, a conexão caiu e os valores foram debitados indevidamente, é o banco quem deve arcar com o custo de ressarcir o cliente.O consumidor só poderá ser onerado se for identificado uso de má fé por parte dele, como quebrar segurança do site etc.

OD - Dizem que, se o usuário estiver com um programa de antivírus desatualizado, o banco pode se livrar de ressarcir o cliente. Isso é verdade?

GV - Não. Se isso é usado como argumento, o cliente pode refutá-lo e recorrer à Justiça. O cliente, sendo leigo, não é obrigado a ter o conhecimento técnico para agir da forma que o banco julgue necessária. Uma atualização de antivírus, por exemplo, não deixa de ser feita por má fé.

OD - E no caso de cartões clonados? O cliente não tem como saber que isso aconteceu até a conta chegar. Como ele prova que aquela compra não foi feita por ele e como ele pode ser reparado por isso?

GV - Se o cliente não tem como saber, está fora da alçada de controle dele, logo, ele não tem culpa. Quem deve arcar com o ônus dessa clonagem é o próprio banco ou a administradora do cartão. É o estabelecimento que oferece o cartão quem deve averiguar onde se deu a clonagem, como se deu, quando se deu. O papel do cliente, neste caso, é, por exemplo, provar que, no momento da compra, ele estava no trabalho, ou impossibilitado de realizar aquela compra naquele momento. Isso feito, a responsabilidade é do banco. Temos que diferenciar as coisas, antes de tudo: consumidor é consumidor, criminoso é criminoso. O primeiro acessa o sistema para uso de serviços, enquanto o segundo tenta burlar, fazer o que não deve. É contra esses que o sistema de segurança do banco deve agir. É difícil pensar em situações onde o consumidor haja de má fé, pois o internet banking é para uso doméstico pessoal.

FONTE: Olhar Digital -24/11/2011 – 16:35hs

EEEP Icó - Turma de Agrimensura

F I L O S O F I A - Aula Inaugural 


Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.[1] Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.
A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. A partir de então, uma sucessão de pensadores originais - como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e Protágoras - empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza de Deus (ou dos deuses). Muitas das questões levantadas por esses antigos pensadores são ainda temas importantes da filosofia contemporânea.
Durante as Idades Antiga e Medieval, a filosofia compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica. Em seu escopo figuravam desde disciplinas altamente abstratas - em que se estudavam o "ser enquanto ser" e os princípios gerais do raciocínio - até pesquisas sobre fenômenos mais específicos - como a queda dos corpos e a classificação dos seres vivos. A partir do século XVII, vários ramos do conhecimento se desvencilharam da filosofia e se constituíram em ciências independentes com técnicas e métodos próprios (geralmente priorizando a observação e a experimentação). Apesar disso, a filosofia atual ainda pode ser vista como uma disciplina que trata de questões gerais e abstratas que sejam relevantes para a fundamentação das demais ciências particulares ou demais atividades culturais. A princípio, tais questões não poderiam ser convenientemente tratadas por métodos científicos.
Por razões de conveniência e especialização, os problemas filosóficos são agrupados em subáreas temáticas: entre elas as mais tradicionais são a metafísica, a epistemologia, a lógica, a ética, a estética e a filosofia política.
Atividade:
Com base no tema de estudo de nossa primeira aula - a felicidade, procure analisar as relações existentes no vídeo - O espetáculo da vida, com Nilson Pinto e Tom Carvalho. Após a análise do vídeo construa um texto com observando os seguintes tópicos;
  • O cenário do vídeo;
  • Os problemas existenciais sofridos pelo autor;
  • Viver para trabalhar e trabalhar para morrer - Materialismo;
  • Prioridades do cotidiano que influi no meu bem estar;
  • Conclua o texto dando dicas de como ser feliz sempre dentro da perspectiva da Filosofia.


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S O C I O L O G I A - Aula Inaugural

A sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.

O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, um novo "objeto" de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.

Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da sociedade.

Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições que a revolução francesa tentou destruir e criou uma "física social", criada por Comte, "pai da sociologia". Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando para emancipa-la como disciplina científica.

Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que, mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como "objeto de estudo" a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste Conte e Émile Durkheim.

A T I V I D A D E

Para efeito de reflexão sugiro que façam uma analise criteriosa do vídeo a verdadeira evolução social e construa um texto como fruto de sua reflexão. Um abraço a todos e nos veremos na próxima aula.



30 dicas para ajudar seu filho a lidar com o Bullying

Foto: www.educarparacrescer.abril.com.br - 24/11/2011
Fala-se muito hoje em Bullying. A palavra, originária da língua inglesa, é empregada boa parte das vezes de modo errado, espécie de caldeirão onde se joga tudo de ruim que pode acontecer em sala de aula. Há crianças que sofrem, no dia a dia escolar, situações que lhes causam mal, mas que não podem ser chamadas de Bullying. Há quem veja apenas como ‘brincadeira’ o que é percebido, no outro, como agressão e razão de infortúnio. Há crianças, vítimas de Bullying, que também são entendidas como as responsáveis por esse tipo de situação - nem sempre o agressor é quem dá início a esse tipo de violência, algo que os pais não conseguem admitir, particularmente, os da criança ‘agredida’. Nove fora, a falta de informação sobre o tema é enorme, tornando o Bullying uma violência que atinge a todos, os pais incluídos. 

"O Bullying acontece, quando existe um movimento real contra uma determinada criança", esclarece a psicóloga e psicopedagoga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, diretora do Colégio Graphein, em São Paulo. "É uma campanha, uma perseguição contra um alvo muito bem definido." Com mais de 38 anos de experiência no trato com alunos das mais variadas personalidades e histórias familiares, Nivea já viu de tudo um pouco. Tem, portanto, expertise de sobra para colocar os pingos nos iis em relação a um tema tão atual e afeito a provocar dúvidas. Em sua opinião, são nas escolas maiores, onde as relações ocorrem de modo impessoal e a capacidade de controle é menor em face do número de alunos, que as possibilidades de acontecer Bullying crescem e causam apreensão. "Nessas escolas, existem hoje três grupos de alunos, os nerds, os populares e os bobos - já ouvi muita criança dizer que não pode ser nerd ou "CDF", caso contrário, não será querida da classe", Nivea descreve. "Os bobos? Não se misturam com o resto dos alunos". 
Começa, então, a funcionar uma divisão social dentro de uma grande escola típica do universo paulistano, por exemplo. O Bullying? Ele acontece, quando um desses grupos implica com um determinado aluno, a ‘crítica’ se propaga ferozmente pelas redes sociais e o caos se instala. Em especial, em casa. Porque os pais pouco ou nada conseguem fazer para ajudar os filhos, sejam eles os agredidos ou agressores, a sobreviverem ao contato com o Bullying - na opinião de Eric Debarbieux, diretor do Observatório Internacional das Violências nas Escolas, "uma das violências mais graves que o ser humano pode sofrer." 
Apesar da gravidade do problema, Birgit Möbus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, faz questão de alertar que o Bullying é muito sensível à intervenção das autoridades - no caso da escola, dos professores, supervisores e mesmo diretores. "Mas é preciso que a comunidade escolar se envolva como um todo para combater essa violência de modo a reduzir efetivamente o número e a gravidade dos casos", adianta. 
Ou ainda: a situação é grave, mas há solução à vista. Faz parte dela a adoção de atitudes no ambiente escolar, caso do respeito e da generosidade, entre outras. "São palavras aparentemente vagas, mas bastante sérias... a criança hoje fica brava por muito pouco!", aponta Nivea. E isso não pode continuar assim, certo? "É desde pequeno que se aprende ser possível vencer, ao lado do outro, os obstáculos que a vida impõe", lembra Gisela Sartori Franco, psicóloga e especialista em Convivência Cooperativa. "A gentileza, o consenso e o diálogo, infelizmente, não são hoje ‘treinados’ em sala de aula, daí a necessidade dos pais estarem atentos à rotina escolar e exigirem, nas reuniões com professores, mudanças no currículo escolar." 
Eis uma sugestão de como os pais devem se comportar para ajudar seus filhos a sobreviverem - com saúde! - ao contato com o Bullying. Com a ajuda das especialistas Nivea Maria de Carvalho Fabrício, Birgit Möbus e Gisela Sartori Franco, destacamos outras de igual importância a seguir.
1.O envolvimento dos pais no dia a dia escolar é importante - eles precisam mais do que nunca entender a necessidade da educação e, em conseqüência, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula 
2. Pais precisam ser ajudados a serem pais. Porque a sociedade anda permissiva demais e eles se sentem perdidos ante essa realidade 
3. Não tire seu filho de imediato da escola onde sofreu Bullying: primeiro, é importante trabalhar com os professores e a direção dessa escola de modo a resolver o problema. Porque será muito importante para ele vencer o Bullying no ambiente onde foi vítima
4. Se não der certo - e é preciso atenção para a evolução do problema, não deixar passar o tempo em demasia... -, recomenda-se a transferência, se possível, para uma escola preparada para dar suporte a essa criança
5. Vale a pena insistir aqui no ponto ‘nevrálgico’: nem sempre o agressor é quem deu início ao Bullying, mas sim quem se faz de vítima. Ou ainda: tudo pode se resumir a uma forma (desesperada) de chamar a atenção de quem se sente excluído, marginalizado, pelos colegas de classe 
6. Porque a violência existe e assusta, mas o Bullying não acontece por acaso. Aliás, por ser um assunto de sala de aula, ele precisa ser tratado com ela por inteiro. Em outras palavras: os pais não devem se preocupar em proteger apenas o próprio filho, seja ele o agredido ou o agressor ou apenas testemunha desse tipo de violência 
7. Na reunião de pais e professores, esse assunto deve ser tratado de modo a que todos participem - e não isoladamente, atingindo apenas os envolvidos com o caso de Bullying
8. Pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro 
9. Em casa, pai e mãe precisam conversar diariamente com o filho sobre as aulas, mesmo que ele tenha uma reação negativa, do tipo "ah! que conversa chata!" etc. Claro, existe a medida adequada e ela varia de criança para criança. Mas o importante, neste caso, é criar o hábito da conversa entre pais e filhos 
10. Essa conversa pode se tornar um ritual a ser integrado na refeição do domingo, por exemplo. Um momento de aproveitar a reunião familiar para que cada um fale de si mesmo. 
11. Porque não dá para usar o pretexto de trabalhar muito e permanecer fora de casa o tempo inteiro - e assim não ajudar o filho em um momento tão difícil da vida dele! 
12. Às vezes, basta dizer para o seu filho, "você gostaria que alguém falasse dessa forma com você? Pois, eu não gosto, fico triste..." É importante se colocar no lugar do outro, sentir na pele que a ‘brincadeira’ feita não tem a menor graça... Brincadeira só vale quando todos se divertem - e nunca quando acontece à custa de outro. Isso é fundamental e os pais devem trabalhar essa questão, conversando com seus filhos desde a infância 
13. Sem essa troca de informações entre pais e filhos, uma situação de Bullying pode já estar ameaçando o cotidiano escolar - e nenhum adulto se deu conta dos sintomas dessa violência no comportamento da criança e/ou do jovem. Que se mostra mais irritadiço e angustiado, inventando desculpas para não ir à escola etc.
14. É na conversa com o filho que os pais vão perceber o porquê da agressividade e da insatisfação, orientando a buscar outras formas de se expressar. Se os pais não souberem fazê-lo, não há razão de constrangimento - ao contrário, devem pedir ajuda a quem foi treinado para isso, na escola 
15. Se os pais perceberem que o filho está de fato sofrendo algum tipo de ‘pressão psicológica’ no ambiente escolar, precisam informar professores e direção da escola para que a questão seja tratada de modo cuidadoso o quanto antes! 
16. Muitas vezes a escola não sabe que está ocorrendo uma situação de Bullying até porque ela acontece fora da sala de aula e, portanto, longe do olhar do professor. Mesmo sem provas, é importante intervir. Atenção: a escola é a autoridade na relação entre alunos - e não os pais! 
17. O Bullying é muito sensível à intervenção das ‘autoridades’, ou seja, dos professores, supervisores e até mesmo diretores. Em especial, quando desperta o envolvimento da comunidade escolar como um todo no combate a essa violência 
18. O Bullying é resultado de uma relação interpessoal em desequilíbrio. Há, portanto, de se cuidar dos dois lados envolvidos - existe um problema de autoestima a ser trabalhado, tanto em relação ao agressor quanto ao agredido 
19. Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de Bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de Bullying 
20. Pais e professores precisam se unir para ensinar às crianças e aos jovens a serem assertivos - ou seja, saberem se expressar de modo positivo quando algo os incomoda, fazendo o outro entender que há limites que não podem ser ultrapassados 
21. O respeito às diferenças precisa ser exercitado diariamente no ambiente escolar. Os pais devem exigir que os professores de seus filhos trabalhem nessa direção em sala de aula de modo a que uma situação de Bullying não volte a acontecer entre os alunos. Que não precisam ser amigos, mas sim precisam se respeitar um ao outro 
22. É recomendado que se faça uma dinâmica de grupo com os alunos da classe onde ocorreu um caso de Bullying, conversar individualmente sobre o problema, verificar em que estágio a campanha de Bullying se encontra disseminada na rede social e, se necessário, coibir o uso da rede por um tempo determinado 
23. Com ou sem Bullying, os pais precisam ter controle sobre o uso da internet por seus filhos, eles não podem ter liberdade total no exercício dessa atividade - os pais devem ter acesso às redes sociais do filho como espectadores, jamais devem participar! 
24. Pais não são amigos dos filhos, mas sim pais. E, nesse papel, precisam orientar. Não podem confundir o papel, até porque a criança precisa ter no pai e na mãe uma figura de autoridade, pessoas que inspiram confiança e representam um porto firme para ela 
25. Pais não devem vitimizar seus filhos, muito menos tratá-los como se fossem reis ou rainhas. Quem pensa só em defender, se esquece que ninguém é santo, muito menos o próprio filho 
26. Tentar despertar coragem no filho com a frase "não leve desaforo para casa!", impondo respeito na base da agressão, é o pior que se pode fazer a uma criança indefesa. Não é com esse ‘troco’ que se constrói um ambiente de solidariedade entre os colegas 
27. Quando os pais percebem que seus filhos são autores de Bullying ou mesmo testemunhas desse problema no ambiente escolar, devem conversar abertamente com eles a respeito e, ao mesmo tempo, pedir ajudar à escola. Porque quem é autor ou testemunha desse tipo de violência também está sofrendo e precisa ser cuidado! 
28. Os pais se consideram responsáveis pelas vidas dos seus filhos, quando são, na verdade, responsáveis até a página 50 - daí pra frente ou mesmo antes disso, os filhos vão fazer o que lhes dão na veneta... O sucesso não depende mais dos pais, mas sim deles próprios 
29. Cabe aos pais darem o maior número de instrumentos necessários para os filhos terem sucesso. Entretanto, como eles vão usá-los, bem, isso já não é mais responsabilidade paterna. E o problema está aí: os pais se sentem culpados de verem os filhos fazerem tudo errado e, com a pressão da culpa, não conseguem mais ajudar 
30. Atenção: o Bullying pode acontecer não apenas no ambiente escolar, mas também no bairro. É quando o seu filho pode não ser aceito pela turma por se recusar a beber ou fumar. Seja qual for a situação lembrem-se: uma das estratégias fundamentais na luta contra essa forma de violência é a aliança entre pais e escola. Sempre

Fonte: Site Educar Para Crescer – 24/11/2011

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